quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
como não me despedir diariamente das pessoas que eu julgo gostar, se de pouco em pouco nem eu mais consigo me reconhecer, e nem o espelho continua a me imitar quando acendo outro cigarro. Sim, eu sei que já é o bastante, mas é um sinal de que preciso de fogo, tanto quanto um primitivo, mas como se fosse um fogo em formato de tetas industriais de nicotina em minha boca, uma atrás da outra, sem dono, só tetas, que eu apago de pressão baixa e saudades saciadas de um mundo em que tudo era mais fácil e tinha uma palavra mamata.
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